Três erros cometidos no supino e como corrigi-los

 

Conheça alguns erros em um dos exercícios mais executados em todas as academias do mundo, o supino reto com barra!

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O supino é o exercício mais básico conhecido nas academias. Não é incomum que muitas vezes sinônimo de força seja: “Quanto você pega no supino?”.

Porém, apesar de ser um exercício taxado, o supino é um dos principais causadores de lesões em atletas com níveis intermediários. Isso porque geralmente são indivíduos que conseguem levantar uma quantidade razoável de peso, mas ainda não possuem maturidade no sistema muscular e tampouco “pulos de gato” para prevenir-se de lesões.

Por isso, vamos comentar hoje 3 dos erros mais comuns na realização do supino reto com barra.

]1 – Carga demais e amplitude de menos

Pareceria óbvio que o primeiro erro seria esse. Como já dito, o supino reto é muitas vezes tudo como sinônimo de força, o que faz com que grande parte das pessoas que assim o executam, se preocupem mais com o quanto levantar do que com o “como levantar”. E é justamente aí que mora um dos principais perigos de lesões.

Além disso, o trabalho do supino deve ser realizado próximo ao peito, encostando no peito, sem a extensão total dos cotovelos na subida. Isso maximiza o trabalho do peitoral e diminui a sobrecarga nos cotovelos e muitas vezes no próprio tríceps.

 

O que acontece é que muitas vezes as pessoas fazem justamente o contrário, com medo de algum tipo de lesão ou até mesmo por não agüentar a carga que está levantando.

2 – O tombo do supino

Grandes fisiculturistas tem em primeiro lugar controle sobre o peso que estão levantando. E é justamente por isso que estão em altíssimos níveis.

Porém, é mais do que freqüente vermos pessoas literalmente tombando a barra do supino na região média do peitoral e subindo com uma explosão grotesca. Esse erro faz com que os deltóides recebam um impacto desnecessário e os cotovelos sofram uma enorme pressão em seu trabalho.
Por isso, controle o peso (mesmo que tenha que diminuí-lo), principalmente na descida. Você necessita trabalhar o peitoral com esse exercício e não o seu ego.

3 – Pés voadores

Isso mesmo! Que história é essa de ter pés voadores na execução do supino? Ou ainda tê-los em cima do banco? Isso é coisa de menino!

Firme seus pés no CHÃO. A sola toda dos pés. Isso confere estabilidade suficiente para não exercer mais ou menos força de um dos lados ou acabar tombando literalmente para algum lado (acredite se quiser isso é muito comum). Além disso, em caso de emergência é muito mais seguro estar com os pés no chão para manter a máxima estabilidade possível da barra.

Conclusão:

O supino é muitas vezes indispensável e também um ótimo exercício presente nas academias. Mas alguns cuidados são necessários durante a sua realização. Assim, atente sempre a eles.

Bons treinos!

Artigo escrito por Marcelo Sendon (@marcelosendon)

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